Shoot me

A Sexual Fantasy

— By marcio.natu

Eu estava prestes a fazer cinquenta anos e sentia na pele a tão comentada invisibilidade da maturidade no mundo gay. Um dia, vi na Internet um anúncio de um fotógrafo que fazia fotos de nu em troca de doações para o combate ao câncer de próstata. Ao verificar o site dele, me deparei com uma coleção de imagens de corpos jovens e musculosos.

Não me intimidei, estava seguro de mim mesmo. Fiz a doação e entrei em contato. Trocamos algumas mensagens onde falei sobre o que queria. Percebi que ele se interessava e marcamos a sessão.

Ao chegar no estúdio, invés do fotógrafo descolado e jovem, fui recebido por um homem maduro, de cabeça raspada, barba cheia e grisalha, com corpo sólido, bem cuidado, mas com as características de um corpo de um homem com mais de cinquenta. Seu sorriso era largo e gentil.

Quando ele me posicionou sob as luzes me senti vulnerável. Não pela eminência de me despir, mas pela forma como ele me olhava. Ele clicava e falava sobre as suas viagens, trabalho, sobre o filho que tinha, e pedia que eu tirasse algumas peças de roupa.

Completamente nu, fui ficando confortável com a situação. Ele parecia excitado e propôs alguns acessórios. Jock straps, arreiros, anéis penianos, pesos escrotais, que ele mesmo se incumbiu de colocar em mim. Seu toque era forte e seguro, e o seu olhar de um garoto que propunha uma brincadeira. Eu cedia aos sons dos cliques e da sensação do seu toque. Quando a sua língua úmida tocou o meu cú, pedi que ele me penetrasse de verdade. Ele me possuía e me fotografava ao mesmo tempo, os dois suando sob as luzes fortes do estúdio. O tempo se tornou infinito. Com a calma de quem não se preocupa com o amanhã, experimentamos todas as posições, nos revezamos em todos os papéis, sorvemos até a última gota um do outro.

Terminado o ensaio, ele me disse que estava iniciando uma série de ensaios com homens maduros e gostaria que eu fosse o primeiro. Autorizei a publicação e saí do estúdio me sentindo pleno e satisfeito.

I was about to turn fifty, and I felt in my skin the much talked about invisibility of maturity in the gay world. One day, I saw on the Internet an advertisement from a photographer who took naked pictures in exchange for donations to combat prostate cancer. While checking his site, I came across a collection of images of young, muscular bodies.

I was not intimidated, I was sure of myself. I made the donation and got in touch. We exchanged some messages where I talked about what I wanted. I noticed that he was interested and scheduled the session.

When I arrived at the studio, instead of the young and detached photographer, I was greeted by a mature man with a shaved head, a full gray beard, a solid body, well taken care of, but with the characteristics of a man's body over fifty. His smile was broad and gentle.

When he positioned me under the lights I felt vulnerable. Not for the eminence of undressing, but for the way he looked at me. He would shoot and talk about his travels, his work, about the son he had, and he would ask me to take some clothes.

Completely naked, I was getting comfortable with the situation. He looked excited and offered some accessories. Jock straps, harnesses, penial rings, scrotal weights, which he himself took upon himself to put into me. His touch was strong and sure, and his look was like a kid who was teasing. I gave in to the sounds of the clicks and the feel of his touch. When his wet tongue touched my ass, I asked him to really penetrate me. He owned and photographed me at the same time, both of them sweating under the strong studio lights. Time has become infinite. With the calm of those who do not care about tomorrow, we experience all positions, take turns in every role, sip every last drop of each other.

After the rehearsal, he told me that he was starting a series of rehearsals with mature men and he wanted me to be the first. I authorized the publication and left the studio feeling full and satisfied.