Ah, se as piscinas falassem
A Sexual Fantasy
Tarde ensolarada de domingo. Parque aquático famoso. Pessoas por toda parte. Piscinas geladas para matar o calor. Bebidas refrescantes coloridas. O cenário era afrodisíaco. O tesão pelo proibido só crescia. Entramos na água. Ainda lembro com riqueza de detalhes daquela sunga azul listrada marcando apenas o essencial para mim naquele momento. Ele deu aquele sorriso malicioso, como quem diz muita coisa sem falar nada. Eu retribui com aquela piscadinha que ele achava sexy. Nos abraçamos. Senti cada parte daquele corpo que eu conhecia tão bem. Senti uma vontade imensa de beijar cada pedacinho, mas era preciso manter a discrição. Nos beijamos de forma delicada, escondendo no fundo de nossas almas todo aquele desejo. Os movimentos foram pequenos e lentos, de forma que pareciam apenas consequência das ondas da piscina. O ato se consumou com a mesma rapidez com que começou. A água silenciou todos os resquícios. Nos rostos nenhum sinal se detectou (pelo menos, é no que insistimos em acreditar). Foi uma tarde maravilhosamente quente.
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